Copa do Mundo 2010 – Ap. Estevam Hernandes manda recado para os evangélicos Kaká e Luis Fabiano
Diz a velha frase: futebol, política e religião não se discutem. Mas, na seleção brasileira, futebol é religião e política. Comandados por Jorginho, jogadores evangélicos organizam rodas de orações. Kaká e Luís Fabiano, ambos em recuperação de estiramento na coxa, foram abençoados virtualmente por Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
“Luiz, Deus te abençoe ricamente e te dê a cura em vitória em nome de Jesus. Estamos orando por você”, disse Estevam. Como resposta, Luís Fabiano escreveu: “Amém, Apóstolo Estevam …muito obrigado pelas orações…”. O atacante garantiu que está bem: “Graças a Deus estou muito bem”.
Para Kaká, o apóstolo mandou um recado. “Semana de demonstração do poder da fé”. Ontem pela manhã, o jogador escreveu: “Para cada manhã há um milagre de Deus. Andando com Jesus não há perdas”. Depois, usou a mesma expressão em inglês. A troca de mensagens aconteceu pelo Twitter oficial dos jogadores e de Estevam. A CBF liberou o uso da rede social, mas com restrições.
Fervoroso, Kaká, que costuma usar uma camisa com a inscrição ‘I belong to Jesus’ (‘Eu pertenço a Jesus’), é muito ligado à Igreja Renascer, onde casou e para a qual faz doações em dinheiro, além de ser amigo de Estevam Hernandes. O jogador entregou à Igreja o troféu de melhor jogador do mundo em 2007 e já admitiu que pretende virar pastor quando encerrar a carreira. Na África, ele usará uma chuteira com a inscrição ‘Jesus em primeiro lugar’.
A Seleção tem forte cunho evangélico, já que Jorginho é convertido e comanda rodas de orações na Seleção. Kléberson, inclusive, frequenta a mesma igreja do auxiliar de Dunga. Lúcio é amigo do apóstolo Estevam, com quem já fez viagens. “A Bíblia para mim é um manual. Você tem instruções ali que Deus deixou bem claras para você usar no dia a dia”, afirmou o zagueiro, recentemente. Já Felipe Melo revelou que seu maior sonho é ser diácono de sua igreja no Brasil.
Fonte: O Dia / Gospel+
Humor Cristão – Com muitas piadas e risos, grupos utilizam a comedia Stand Up para evangelizar. Assista os vídeos e entenda
Por seguir a Jesus o cristão deve…. gargalhar de felicidade! Foi pensando nisso que atualmente vários grupos de Stand Up Cristão estão se formando em todo país, seguindo a nova tendência estadunidense.
Stand Up é um tipo de comédia em que apenas um comediante se apresenta em pé, daí o nome stand up, sem nenhum tipo de figurino especial. Ele se difere de um monólogo tradicional por ter o recurso da improvisação e ter sempre textos engraçados. Alguns comediantes se referem a esse tipo de teatro como “humor de cara limpa”.
O gênero faz sucesso nos Estados Unidos desde o início do século. No Brasil vários grupos se formaram, dentro os mais famosos está Clube da Comédia Stand Up, formado por Marcelo Mansfield, Marcela Leal, Oscar Filho e Danilo Gentili.
Aproveitando o sucesso da comédia, cristãos evangelizam e fazem os crentes rirem por meio do Stand Up. Um desses grupos cristãos é formado por pessoas do Jovem da Verdade. Além do conhecido grupo de teatro e o podcast, a trupe agora criou o “Rato de Palco”.
O Ministério, que tem por objetivo “itinerante de recreação, peças de teatro e pregação em acampamentos e congressos em todo o Brasil. O desejo do JVnaEstrada é levar para os acampamentos a mesma qualidade e alegria dos acampamentos que o Jovens da Verdade tem promovido em seus 40 anos de existência”, faz suas apresentações em acampamentos e em treinamentos de liderança realizados em sua base em Arujá, SP.
Seguindo o mesmo modelo americano, a trupe, além de fazer improvisação, com exercícios como o “congela”, também conta histórias bíblicas e sobre vida cristã de uma maneira engraçada e peculiar do gênero.
Outro grupo bastante conhecido entre os evangélicos é o “Stand Up Gospel Comedy”. “Queremos mudar um pouco aquela idéia de que para ser um cristão, a pessoa não pode ser bem humorada. Rir não é pecado!”, disse Dennys Ramos, integrante da trupe.
Procuradoria pede multa a Anthony Garotinho por propaganda eleitoral antecipada
A PRE-RJ (Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro) entrou com duas representações no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) contra Anthony Garotinho, pré-candidato ao governo do Rio, por propaganda eleitoral antecipada. Caso seja condenado, o candidato deverá pagar multa que varia de R$ 5.000 a 25 mil por evento, ou o custo da propaganda, se for superior ao valor máximo estipulado.
No evento “Caravana Palavra de Paz”, realizado dia 23 de abril, em Belford Roxo, Anthony Willian Garotinho Matheus de Oliveira, junto a lideranças evangélicas, políticos e diversos cantores, fez propaganda eleitoral extemporânea. Em diferentes trechos de vídeo obtido pela PRE carioca, os participantes aparecem falando sobre a provável candidatura do político ao governo do Rio de Janeiro, durante o evento.
De acordo com informações do MPF (Ministério Público Federal), o denunciado Anthony Garotinho criticou o atual governador pelo seu apoio à passeata gay, realizada em Copacabana. “Eu estive aqui nessa praça e em todas as outras praças do Rio de Janeiro pedindo votos para o atual governador. Ele me enganou, ele me traiu”, relatou. A atitude eleitoral nesse caso não é caracterizada pela crítica ao homossexualismo, e sim ao governador.
Ainda nesse dia, foi promovido um sorteio para o público, em que puderam participar apenas maiores de 16 anos, idade mínima para votar.
Na ocasião, um dos participantes, conhecido como bispo Marcus Vinicius, também chegou a afirmar em seu discurso que “esse Estado está precisando de um brado. Esse brado está na boca daqueles que têm Jesus no coração. Governar é o que você sabe mais fazer (apontando pra Garotinho), nós não estamos precisando de ninguém pra mexer nas finanças desse Estado. Sabe o que nós precisamos no Rio de Janeiro? Precisamos de um homem de Deus! (apontando mais uma vez para Garotinho)”.
Billy Graham, quer pregar novamente apesar de suas doenças
O porta-voz de Billy Graham, disse que o famoso evangelista americano quer pregar de novo, mesmo quando você sabe que está recebendo tratamento para uma série de problemas de saúde. “Ele está tentando tomar todos os dias, sabendo que um dia irá se juntar à sua esposa, Ruth, no céu. Aos 91 anos, ele percebe que é muito possível, no ocaso de sua vida “, disse Larry Ross Asheville Citizen-Times.
Embora Graham expressou seu desejo de pregar, Ross disse que ainda não foi dada a hora, local e formato. Graham membros da família declararam que o evangelista pode muito bem ter seu sermão em vídeo e em seguida, distribuí-lo, e que se Graham, permite-lhe pregar o próximo ano diante de uma platéia ao vivo no Bank of America Stadium em Charlotte , Carolina do Norte.
O evangelizador tem salidodo largamente fora do olhar do público para os últimos dois anos devido a problemas de saúde. No entanto, tem participado em projectos de escrituras e orações a Associação Evangelística Billy Graham. No mês passado, reuniu-se com o presidente Barack Obama em sua casa na Carolina do Norte.
Após 55 anos de pregação em todo o mundo, Graham realizou a sua última cruzada, em Junho de 2005, em Flushing Meadows Park em Nova York. Ele fez uma última aparição no Festival 2006 da Esperança com seu filho, Franklin, New Orleans.
Graham já pregou para mais de 210 milhões de pessoas em mais de 185 países e atingiu mais milhões através da televisão e da Internet. O evangelista tem sido regularmente citado pela organização Gallup como um dos “Dez Mais Admiradas dos homens no mundo.”
Fonte: Noticiacristiana.com
Em resposta as acusações de gays, Silas Malafaia afirma: “preconceituosos são eles”
O pastor Silas Malafaia, em resposta aos comentários do presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, afirmou que “os grupos de defesa dos homossexuais precisam aprender a lidar com os contrários, pois preconceituosos são eles quando rotulam os outros de homofóbicos”. O líder religioso, que integra a Assembleia de Deus, não chegou a comentar, através de e-mail enviado ao Terra, os ataques do líder gay à pré-candidata à presidência pelo PV, Marina Silva. Na resposta, ele também não citou Cerqueira.
Malafaia declarou aina que “o grupo mais anti-democrático da pós- modernidade é o dos defensores da prática homossexual”. Segundo ele, estes grupos querem trazer para o Brasil uma nova modalidade de crime, muito praticado pelos nazistas e fascistas – o crime de condenar radicalmente quem defende opinião contrária à deles. “Eles não suportam a crítica, e fingem não saber a diferença entre criticar uma conduta e discriminar pessoas”, comentou o pastor.
Ele diz desconfiar ainda que os grupos homossexuais não suportam a crítica pelo simples fato de que, no fundo, não têm convicção do que são. “O homossexualismo é um comportamento, e ninguém nasce homossexual”, defende Malafaia, que é psicólogo. Quanto às acusações de ser radical, ele devolve a qualificação aos militantes gays, dizendo que eles “tentaram de todas as formas junto ao Ministério da Justiça, censurar o meu programa de TV, a fim de tirá-lo do ar; e tentaram caçar-me no Conselho de Psicologia”.
O pastor ressaltou ainda que suas posições contra a prática homossexual se baseia na Bíblia, “o livro que representa a fé de 90% da população brasileira”, destacou. A oposição dos gays seria também a sua posição contra a aprovação da PL 122, que busca criminalizar a homofobia. “Os grupos homossexuais chamam-me de homofóbico. Ora, homofóbico é quem sofre de homofobia, que é classificada pela psiquiatria como uma doença que leva a pessoa a ter rejeição ou aversão aos homossexuais ou à homossexualidade. Isto, sim, é que é uma ofensa, e nem por isso eu entrei em qualquer instância judicial contra eles”.
Fonte: Terra / Gospel+
Malafaia declarou aina que “o grupo mais anti-democrático da pós- modernidade é o dos defensores da prática homossexual”. Segundo ele, estes grupos querem trazer para o Brasil uma nova modalidade de crime, muito praticado pelos nazistas e fascistas – o crime de condenar radicalmente quem defende opinião contrária à deles. “Eles não suportam a crítica, e fingem não saber a diferença entre criticar uma conduta e discriminar pessoas”, comentou o pastor.
Ele diz desconfiar ainda que os grupos homossexuais não suportam a crítica pelo simples fato de que, no fundo, não têm convicção do que são. “O homossexualismo é um comportamento, e ninguém nasce homossexual”, defende Malafaia, que é psicólogo. Quanto às acusações de ser radical, ele devolve a qualificação aos militantes gays, dizendo que eles “tentaram de todas as formas junto ao Ministério da Justiça, censurar o meu programa de TV, a fim de tirá-lo do ar; e tentaram caçar-me no Conselho de Psicologia”.
O pastor ressaltou ainda que suas posições contra a prática homossexual se baseia na Bíblia, “o livro que representa a fé de 90% da população brasileira”, destacou. A oposição dos gays seria também a sua posição contra a aprovação da PL 122, que busca criminalizar a homofobia. “Os grupos homossexuais chamam-me de homofóbico. Ora, homofóbico é quem sofre de homofobia, que é classificada pela psiquiatria como uma doença que leva a pessoa a ter rejeição ou aversão aos homossexuais ou à homossexualidade. Isto, sim, é que é uma ofensa, e nem por isso eu entrei em qualquer instância judicial contra eles”.
Fonte: Terra / Gospel+
Milagre: menina à beira da falência dos rins desenvolve dois novos órgãos
Uma menina de Louth (Inglaterra) deixou a comunidade médica de boca aberta. Angel Burton, que estava à beira da falência dos rins, conseguiu algo impensável: dois novos rins cresceram dentro dela.
Aos 5 anos, Angel (nome bem apropriado?) foi submetida a uma cirurgia por causa das infecções renais que a acompanhavam desde o nascimento. Foi quando os médicos de um hospital de Sheffield descobriram que a menina tinha quatro órgãos – os dois novos rins estavam crescendo sobre os falidos. Três anos após, os novos rins assumiram a função dos problemáticos e a Angel foi declarada curada.
Para a família, não há dúvida: Angel, aos 8 anos, foi salva por um “milagre”.
“É um milagre real. É absolutamente incrível que nenhum dos exames tenha detectado os rins extras. Estamos tão gratos por Angel voltar à felicidade e à saúde”, disse Claire Burton, mãe da menina.
De acordo com os médicos, os rins duplex se fundiram nas suas metades e têm ureteres totalmente independentes.
Fonte: Fernando Moreira / O Globo / O Verbo
Regininha Poltergeist, ex atriz pornô, afirma: “Agora, sou a Regina Pentecostes”
Celebrada nos anos 90 pelo cantor Fausto Fawcett como uma louraça belzebu, Regininha Poltergeist, de 39 anos, converteu-se na Igreja Evangélica Bola de Neve. Confira a entrevista completa concedida a revista Veja.
Como você se converteu?
Eu estava em depressão profunda por fazer trabalhos que não tinham a ver comigo. Por causa da grana, passei por cima dos princípios.
Regininha: “Estou esperando o varão que Deus vai escolher para mim”
Está se referindo aos filmes pornôs?
E às fotos nua também. Eu já não achava legal. Sempre fui tímida, mas me perdi pelo dinheiro. Essa coisa da carne é do diabo.
O que mudou na sua vida?
Tudo. As pessoas começaram a me tratar como eu sou: boa, solícita e que quer fazer o bem. Até meu guarda-roupa mudou. Só fiquei com as blusas comportadas.
Sem decote?
Isso eu já não usava. O problema é que não punha sutiã. Agora, visto top para esconder tudo e, se a blusa for transparente, ainda coloco sutiã por baixo.
Você tem namorado?
Ainda estou esperando o varão que Deus vai escolher para mim. Mas ele terá de pedir permissão à pastora para me namorar.
É uma mudança e tanto. Quantos parceiros você teve até se converter?
Ai, nem me lembro.
Não sente falta de sexo?
Claro, mas leio a Bíblia para pedir tranquilidade, acalmar meu coração e matar a carne, que é o mais importante.
Onde foi parar a Poltergeist?
Não existe mais. Esse apelido foi para o inferno. Agora, sou a Regina Pentecostes.
Fonte: Revista Veja / Gospel+
Via: Padom
Tropa de Louvor: banda formada por membros do Bope
O Bope – Batalhão de Operações Especiais – ficou conhecido em todo o Brasil e fora dele através do filme “Tropa de Elite”, inspirado no livro “Elite da Tropa”. Contudo, poucos sabem que alguns membros do Bope formam o “Caveiras de Cristo”, grupo de policiais evangélicos. O grupo conta com uma banda, a Tropa de Louvor.
Os integrantes usam uma camiseta preta, com uma frase em latim estampada nas costas que diz “Se queres a paz, prepara-te para guerra”. Cultos com toques de show são ministrados nas comunidades após sua pacificação.
Em um sábado à tarde, o morro do Borel teve seu culto-show. Aproximadamente 200 pessoas viram Carlos Mello, sargento do Bope e pastor da Assembleia de Deus, iniciar com a frase “Deus está neste lugar”. O sargento mantém a farda característica do Bope, mas ao invés de uma arma, ele impunha uma Bíblia. A mensagem de paz é clara pelas palavras seguintes – “Estamos aqui trazendo a palavra do Senhor”.
Homens cantando, orando é comum em uma igreja. O público ali assistia estes homens vestidos de preto e com armas na cintura, de início, tímidos. Aos poucos, as pessoas começam a acostumar-se e a quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca torna-se um templo.
“É a primeira vez que os vejo. Estou realmente surpresa. Desmistifica aquela imagem do Bope nos lugares com o Caveirão e para matar”, falou uma moradora da comunidade, Andréia Cristiane de Albuquerque, 34 anos, auxiliar de creche.
O culto envolve muita interação dos moradores. Cura, libertação, anúncio de lançamento de CD, funk-gospel e, como não poderia faltar, testemunhos.
Apesar de o sargento do Bope Max Coelho afirmar que não sabem como convidar a comunidade, a favela do Borel foi a quarta em que o grupo organiza um culto, mas obteve aproximadamente 200 participantes. No Pavão-Pavãozinhos, a primeira em que o grupo realizou culto, 20 pessoas apareceram. No segundo culto, 30 moradores da Ladeira dos Tabajaras compareceram. O morro da providência, na Gamboa, o terceiro em que os Caveiras de Cristo realizaram um culto, somente 10 pessoas compareceram.
Um diferencial dos cultos organizados pelo Bope está na integração entre pastores e padres, que de mãos dadas oram. “Isso aqui traz esperança”, diz o padre da Paróquia São Camilo, na Tijuca, José Patrício de Souza, 63 anos. O bispo Antonio Ferreira, 75 anos, da igreja Evangélica Pentecostal Salvação por Cristo, disse: “Estamos aqui para unir pessoas”. Segundo ele, o culto não é para falar de religião.
Fonte: Anastácio
Presidenciáveis investem no voto religioso
Em um país onde apenas 7% da população declara não ter religião, o caminho para a vitória nas urnas tem na fé um atalho traiçoeiro. De olho em um contingente que passa da centena de milhões de eleitores, candidatos a cargos proporcionais e majoritários flertam com o voto religioso, em um movimento que oferece inúmeros riscos. Entre os presidenciáveis, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) se debruçam de forma ainda tímida sobre a tarefa de conquistar o segmento dos brasileiros que atrelam a escolha nas urnas às convicções da fé. Tentam calcular o comportamento desse eleitor para, muito mais do que agregar novos simpatizantes, não ser tragados ao expor posições ofensivas às crenças mais tradicionais.
Embora atuem mais nos bastidores, as religiões com praticantes no país estendem o braço de forma diferente à atuação política. Especialistas apontam que várias delas contam com representantes diretos nos três poderes da República. Entre os partidos, há legendas como o PR e o PRB, com vínculo direto religioso. O PR reúne evangélicos de diversas correntes, como Assembleia de Deus e Igreja Batista. Já o PRB tem raízes na Igreja Universal do Reino de Deus. Por terem maior representatividade na população, os católicos apostólicos romanos e evangélicos neo pentecostais formam os setores mais disputados pelos políticos brasileiros.
“O que é mais importante em termos da disputa dos políticos em relação à agregação dos religiosos não é a garantia dos votos em si, mas ser identificado como palanque mais adequado a cada crença, para não perder esse votos”, explica a professora da Universidade Federal Fluminense, Christina Vital. Em resumo, a cientista aponta que dificilmente se ganha um voto somente pela religião, mas é fácil perder eleitores por causa dela.
Busca de apoio
Entre os presidenciáveis, a candidata que mais tem avançado sobre o segmento religioso, segundo avaliação de especialistas, é Dilma Rousseff. A petista já participou de eventos em rádios religiosas, missas e cultos evangélicos. Ao flertar com o chamado voto da fé, porém, Dilma tem tropeçado em contradições. Primeiro, esquivou-se de responder se Deus existe, depois disse não ter religião, mas respeita quem é religioso. Até que decidiu assumir-se seguidora do Vaticano. “A questão religiosa influencia o voto, mas isso tem de estar em evidência. Tem de ter um valor e o eleitor tem de identificar isso”, explica o cientista político da Universidade de Brasília Ricardo Caldas. Até agora, Dilma tem o voto declarado de partidos ligados às religiões neo pentecostais, como o PR e o PRB.
Para fazer frente ao movimento de Dilma, o tucano José Serra também vem reservado espaço cativo na agenda para eventos religiosos. Em Balneário Camboriú, rezou junto a evangélicos em abril. Na semana passada, iniciou o roteiro de cunho religioso obrigatório dos candidatos, por Juazeiro do Norte (CE) – o outro endereço é Aparecida do Norte (SP). Embora não tenha cometido nenhuma contradição, analistas entendem que o pré-candidato ainda titubeia ao abraçar questões cruciais para a fé, como a questão do aborto e da união homoafetiva. “O Serra tem mais condições de reunir o voto religioso, que é tradicionalmente conservador, mas ele resiste a se enquadrar às teses desse grupo, como um político de centro-direita. Ele prefere a imagem de técnico, cientista e até centro-esquerda” analisa Ricardo Caldas.
Agenda religiosa
Ainda que seja a única entre os presidenciáveis com currículo religioso, Marina Silva tem sido a pré-candidata com menor agenda ligada à religião. Depois de cogitar se tornar freira e se converter evangélica da Assembleia de Deus, Marina tem evitado os temas sensíveis às crenças. Na questão do aborto, diz que é pessoalmente contra, mas sugere um plebiscito para definir a legalização da prática. Em via oposta à própria crença, declarou que não iria se opor à união homoafetiva. A aposta no tom ambientalista, em detrimento do religioso, para a campanha evitaria a perda dos votos dos jovens, hoje mais simpáticos à pré-candidata verde.
Fonte: Uai
Pastor “reforça” a seleção na África
Pastor Anselmo Alves, 51 anos, não tem o peso de Dunga na seleção brasileira. Não se trata também de um ilustre desconhecido. Evangélico da Primeira Igreja Batista de Curitiba, Anselmo é o guardião de um grupo influente de jogadores no elenco de Dunga. E já tem encontro marcado com os atletas em Johannesburgo assim que a seleção desembarcar na África.
O pastor ministra, na Igreja Batista em Curitiba, um enorme templo encravado no bairro Batel, no centro da cidade. E não foi possível encontrar os jogadores de Dunga no CT do Atlético-PR, quartel da seleção. O motivo: Anselmo Alves está na Itália e de lá parte na próxima semana para Johannesburgo.
A missão do pastor Anselmo é orar e encorajar os jogadores evangélicos, apontados como o núcleo forte da seleção. Entre os 23 convocados por Dunga, sete deles comungam da mesma fé: os zagueiros Lúcio e Luisão, os volantes Gilberto Silva e Felipe Melo, o lateral Daniel Alves, o atacante Luís Fabiano e Kaká.
Pastor Anselmo revelou que orou pela recuperação plena de Kaká e deve continuar com as orações durante da Copa. Desde o Mundial de 2002, o religioso acompanha a seleção. Naquele Mundial, ele foi decisivo na recuperação emocional de Lúcio, declarou o zagueiro.
“Lembro que ele estava arrasado com a falha que cometeu no gol de Owen no jogo contra a Inglaterra (o Brasil depois virou e venceu por 2 a 1, gols de Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, em confronto válido pelas quartas de final). O Lúcio chorou muito. Nos reunimos e oramos e ele se recuperou para os jogos finais”, contou o pastor em sua página na internet.
De 2002, passando pela Copa de 2006, a presença do pastor Anselmo tem sido constante nas andanças da seleção, em Eliminatórias e outros eventos.”Sempre que a seleção está reunida em algum lugar do mundo, ele viaja até o local e ministra aconselhamento, faz um encontro diário, para estudar a Bíblia”, conta o pastor Rogério Leite em seu blog da Igreja Batista Passo D”areia. “Alguns céticos e perseguidores do cristianismo falam contra, e até especulam que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) paga as despesas de viagem e hotéis para o pastor Anselmo, mas todas essas despesas são pagas segundo ele, por amigos, irmãos da igreja e também jogadores de dentro e fora da seleção.”
Futebol no sangue. Anselmo, antes de se tornar pastor, era jogador de futebol. Nos anos 1980 atuou como ponta-direita do Atlético-PR, mas não teve sucesso como atleta profissional e abandonou a carreira.
Fonte: Estadão
O pastor ministra, na Igreja Batista em Curitiba, um enorme templo encravado no bairro Batel, no centro da cidade. E não foi possível encontrar os jogadores de Dunga no CT do Atlético-PR, quartel da seleção. O motivo: Anselmo Alves está na Itália e de lá parte na próxima semana para Johannesburgo.
A missão do pastor Anselmo é orar e encorajar os jogadores evangélicos, apontados como o núcleo forte da seleção. Entre os 23 convocados por Dunga, sete deles comungam da mesma fé: os zagueiros Lúcio e Luisão, os volantes Gilberto Silva e Felipe Melo, o lateral Daniel Alves, o atacante Luís Fabiano e Kaká.
Pastor Anselmo revelou que orou pela recuperação plena de Kaká e deve continuar com as orações durante da Copa. Desde o Mundial de 2002, o religioso acompanha a seleção. Naquele Mundial, ele foi decisivo na recuperação emocional de Lúcio, declarou o zagueiro.
“Lembro que ele estava arrasado com a falha que cometeu no gol de Owen no jogo contra a Inglaterra (o Brasil depois virou e venceu por 2 a 1, gols de Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, em confronto válido pelas quartas de final). O Lúcio chorou muito. Nos reunimos e oramos e ele se recuperou para os jogos finais”, contou o pastor em sua página na internet.
De 2002, passando pela Copa de 2006, a presença do pastor Anselmo tem sido constante nas andanças da seleção, em Eliminatórias e outros eventos.”Sempre que a seleção está reunida em algum lugar do mundo, ele viaja até o local e ministra aconselhamento, faz um encontro diário, para estudar a Bíblia”, conta o pastor Rogério Leite em seu blog da Igreja Batista Passo D”areia. “Alguns céticos e perseguidores do cristianismo falam contra, e até especulam que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) paga as despesas de viagem e hotéis para o pastor Anselmo, mas todas essas despesas são pagas segundo ele, por amigos, irmãos da igreja e também jogadores de dentro e fora da seleção.”
Futebol no sangue. Anselmo, antes de se tornar pastor, era jogador de futebol. Nos anos 1980 atuou como ponta-direita do Atlético-PR, mas não teve sucesso como atleta profissional e abandonou a carreira.
Fonte: Estadão
Davi Sacer volta para o Ministério Apascentar
Segunda-feira, 26 de abril de 2010 18:01h
(Por Henrique Alves) – A noite do último domingo dia 25, foi de reconciliação em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, pois na noite de ontem o bom filho a casa tornou, e o filho em questão é o ministro de louvor Davi Sacer, que juntamente com sua esposa Verônica Sacer, retornaram a boa casa, conhecida pelo nome Ministério Apascentar presidida pelo Pr. Marcus Gregório.
Desde dezembro, quando o Pr. Marcus Gregório, e os integrantes do grupo Trazendo a Arca entraram em acordo e todas as pendências judiciais foram anuladas, o ministro Davi freqüentava a igreja em companhia de sua esposa. Dias atrás eles tinham rompido com o Grupo Trazendo a Arca, como mesmos postaram e seus twitters, em uma saída pacífica, para seguir em carreiras solos.
Juntado todos estes fatos o Pr. Marcus Gregório anunciou no culto da manhã, que a noite teria uma grande surpresa, e por este motivo a igreja á noite estava lotada, e faltando uns quinze minutos para o fim da reunião, o Pr. Marcus convidou o casal para subir ao altar, e foram recebidos com aplausos por toda a igreja, ao subir cantaram um louvor, e depois pediram perdão à igreja, o Pr. Marcus Gregório que já ministrava á algum tempo sobre perdão, comunicou a todos os presentes a volta do casal a rol de membros do Ministério Apascentar. E todos encerraram o culto cantando o hino “Restitui”, grande sucesso do Toque no Altar na voz do casal.
Pregador é preso por afirmar que homossexualismo é pecado
Sexta-feira, 30 abril 2010
Escócia – Um americano que prega nas ruas foi preso e multado em 1.000 libras em Glasgow por dizer a uma pessoa que estava passando na calçada, em resposta direta a uma pergunta, que a atividade homossexual é pecado. Shawn Holes passou a noite de 18 de março na cadeia, e de manhã confessou culpa diante das acusações de que ele havia feito “comentários homofóbicos… com o agravante de preconceito religioso”.
Holes, de 47 anos, é um fotógrafo de casamentos da cidade de Lake Placid, Nova Iorque, e estava em Glasgow como parte de uma turnê de pregações na Inglaterra com um grupo de colegas ingleses e americanos. Ele disse: “Eu estava conversando de modo geral sobre Cristianismo e pecado”.
“Só falei sobre essas outras questões porque as outras pessoas fizeram perguntas específicas. Havia homossexuais escutando — por volta de seis ou oito — que estavam se beijando e se amassando, e perguntando: ‘O que você pensa disto?’” Um grupo de homossexuais foi até a polícia com uma queixa. Holes mais tarde disse que a situação parecia como uma “armação de ativistas gays”.
“Quando me fizeram perguntas diretas sobre a homossexualidade, eu lhes disse que os homossexuais estavam se arriscando a sofrer a ira de Deus, a menos que aceitassem Jesus”.
A acusação, sob a Lei de Justiça Criminal da Escócia estabelecida em 2003, enfureceu os que defendem a liberdade de expressão na Inglaterra e foi até criticada pelo ativista homossexual Peter Tatchell, que chamou a multa de 1.000 libras “totalmente desproporcional”. Cristãos locais que apóiam o ministério de pregação fizeram uma coleta e pagaram a multa.
Tatchell disse para o jornal Daily Mail: “O preço da liberdade de expressão é que às vezes temos de aguentar opiniões que são desagradáveis e ofensivas. Exatamente como as pessoas têm de ter o direito de criticar a religião, as pessoas religiosas têm de ter o direito de criticar a homossexualidade. Só incitações à violência deveriam ser ilegais”.
Holes relata que na mesma ocasião lhe perguntaram sobre suas opiniões acerca do islamismo e ele disse que cria que há só um Deus cristão verdadeiro e que o Profeta Maomé é um “pecador como o resto de nós”.
Ele disse que dois homens que estavam escutando falaram com agentes policiais, que se aproximaram dele e disseram: “Essas pessoas dizem que você declarou que os homos estão indo para o inferno”.
“Eu disse que nunca diria isso, pois não uso o termo homo. Mas fui preso”.
Peter Kearney, porta-voz da Igreja Católica de Glasgow, disse ao jornal Scotsman. “Demos apoio ao estabelecimento de leis [contra crime de ódio], mas é bem difícil ver como esse homem pode ser acusado por expressar uma convicção religiosa.
“Os fatos desse caso mostram que a declaração dele era patentemente sua convicção religiosa. Sim, ele usou linguagem forte, mas é obviamente uma convicção religiosa e não uma forma de discriminação”.
Gordon Macdonald, da entidade Christian Action Research and Education for Scotland, disse: “Esse é um caso preocupante. Estarei escrevendo ao comandante da polícia Stephen House da polícia de Strathclyde pedindo esclarecimentos acerca da orientação dada aos policiais nessas situações”.
Em notícia relacionada, um juiz regional rejeitou o caso contra outro pregador, Paul Shaw, que foi preso em 19 de fevereiro por causa de comentários que fez sobre a atividade homossexual. Shaw, que não confessou culpa, disse: “Tenho pregado regularmente por três ou quatro anos sem nenhum incidente.
“Em quatro anos, tenho lidado com o assunto da homossexualidade duas vezes. Shaw disse ao juiz que ele era obrigado a agir de acordo com sua consciência e que a homossexualidade é uma questão importante na Inglaterra hoje. O caso foi descartado por falta de evidência e testemunho escrito dos queixantes.
Shaw disse: “Minhas razões foram duplas. Primeira, há uma consequência para o país e para a sociedade se a sociedade não avaliar a diferença entre certo e errado, principalmente óbvia pela homossexualidade.
“Como nação, seremos julgados por Deus num futuro não muito distante e haverá conseqüências terríveis para isso se a homossexualidade não for criminalizada de novo. Segunda, a nível pessoal, como com todos os outros pecados, é necessário se arrepender da homossexualidade a fim de se entrar no Reino de Deus”.
O juiz regional David Cooper disse para Shaw: “Há outros tipos de ‘pecados’. Você acha que conseguiria se concentrar nesses outros um pouco?”
Enquanto isso, um recente estudo conduzido em favor do instituto religioso Theos mostrou que aproximadamente 1/3 dos britânicos pensam que os cristãos estão sendo marginalizados e que a liberdade religiosa está sofrendo restrições. O autor do estudo, o Professor Roger Trigg, escreveu: “Uma sociedade livre jamais deveria entrar no negócio de amordaçar vozes religiosas, sem mencionar no nome da democracia ou fingida neutralidade”.
“Além disso, traímos nossa herança e tornamos nossa posição atual precária se valorizamos a liberdade, mas pensamos que os princípios cristãos que inspiraram o compromisso de muitos aos ideais democráticos são de certo modo dispensáveis”, disse o Professor Trigg.
Fonte: Life Site News / Gospel+
Traduzido por: Julio Severo
Eleições 2010 – Voto dos evangélicos pode ser determinante na escolha do novo presidente do Brasil
Terça-feira, 27 abril 2010
De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990.
À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente.
Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul. Pouco conhecido fora dos templos, é considerado mais próximo de Serra, a quem apoiou no segundo turno de 2002.
“Serra sempre teve um canal muito forte conosco e mantém contato direto com o pastor José Wellington. Os dois conversam muito por telefone”, afirma o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos.
Apesar do flerte tucano, o líder da igreja também tem sido cortejado pelos outros concorrentes. Há seis meses, ainda como chefe da Casa Civil, Dilma participou de sua festa de 75 anos, num templo em São Paulo. Orou com os fiéis e disse, no púlpito, que o governo Lula defendia “valores cristãos”.
Fiel da Assembleia, Marina se reuniu com o conselho da igreja em março, em Brasília. Mas o fato de ser considerada um azarão deve impedir uma aliança. “Por ser da igreja, Marina seria nossa candidata de coração. Mas precisamos saber se sua candidatura foi lançada só para atender a interesses do partido”, diz Lélis. “Vamos nos definir em junho, perto das convenções [partidárias].”
Vista com reservas em setores do meio evangélico, Dilma tem recorrido à ajuda de aliados como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), presbiteriano.
“Dilma tem posições pouco claras em questões sensíveis aos evangélicos, como a defesa da família e o aborto. Ela ainda precisa ser reconhecida como defensora das causas cristãs”, disse Garotinho na noite de sexta-feira, quando chegava a um encontro com evangélicos na Baixada Fluminense.
A ex-ministra busca o apoio da Convenção Nacional da Assembleia de Deus, que contabiliza 5 milhões de seguidores. Seu líder é o deputado pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), pré-candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Ele simboliza a volatilidade das alianças “de fé”: em 2002, quando o PSDB era governo, apoiou Serra no segundo turno. Em 2006, com o PT no poder, esteve com Lula.
Aliada do presidente em suas duas vitórias, a Universal é tida como certa na campanha de Dilma. O PRB, ligado à igreja, deve integrar a coligação. “A tendência é apoiar Dilma”, diz o presidente do partido, bispo Vitor Paulo, que divide com Crivella a função de articulador político do bispo Edir Macedo.
Para a equipe de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição. Ela tem aproveitado as viagens da pré-campanha para encontrar pastores, orar com grupos de fiéis e dar entrevistas a emissoras de rádio e sites religiosos.
“Não temos cacife para disputar a cúpula das maiores igrejas, mas a Marina tem comunicação direta com a base cristã. Por mais que o pastor mande votar na Dilma, os fiéis vão saber quem tem fé”, alfineta o coordenador da campanha do PV, Alfredo Sirkis.
Em março, a senadora ouviu promessa de apoio de Silas Menezes, número dois da hierarquia da Igreja Presbiteriana, com 1 milhão de seguidores. O reverendo declarou que ela merecia o voto dos cristãos por ser uma “doméstica da fé”.
Segundo o Datafolha, 25% dos brasileiros são evangélicos
Os evangélicos já são 25% dos brasileiros, sendo 19% seguidores de denominações pentecostais, segundo levantamento concluído em março pelo Datafolha. Ainda não há pesquisas de intenção de voto segmentadas por religião na corrida presidencial. Em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito para o primeiro mandato, o segmento somava 14% da população. O crescimento do rebanho acompanha a redução do percentual de católicos, que hoje são 61%.
Igrejas são pragmáticas, diz analista
Apesar da unidade em temas como o veto ao aborto e à união civil de homossexuais, os evangélicos não fecham alianças eleitorais por ideologia, afirma a socióloga Maria das Dores Campos Machado, da Escola de Serviço Social da UFRJ.
“As igrejas têm alto grau de pragmatismo e veem a eleição como chance de ampliar seu poder de influência. Não há ideologia nas escolhas”, diz ela, autora do livro “Política e religião: a participação dos evangélicos nas eleições” (Editora FGV, 2006).
A pesquisadora aposta na divisão das gigantes da fé entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Vê pouca chance de apoio institucional à evangélica Marina Silva (PV), terceira colocada nas pesquisas: “Os pastores se comportam como os doadores de campanha: apostam em quem está na frente”.
Ela acredita numa aliança do ramo majoritário da Assembleia de Deus com os tucanos. “Apostar no Serra é uma forma de se contrapor ao poder político da Universal, que está com o PT”. Como a maioria dos fiéis tem baixa escolaridade, a orientação dos pastores é decisiva na escolha do voto, acrescenta a socióloga.
Fonte: Folha de São Paulo / Gospel+
Via: Imbituba Gospel
Ser religioso faz bem pro coração, apontam estudos
Sexta-feira, 30 abril 2010
Dois estudos internacionais indicam que a religiosidade pode proteger da morte por problemas cardíacos e de doenças como hipertensão. Um, constatou, entre os religiosos, um menor número de mortes por doenças do coração, o outro que, atividades religiosas diminui o risco de hipertensão.
Por 30 anos, médicos norte-americanos acompanharam a saúde cardiovascular de 6.500 adultos que não apresentavam fatores de risco (obesidade, tabagismo etc.). Constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
Outro estudo americano, realizado pela Universidade de Duke com 3.963 pessoas, concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão. Com base nesses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo vai discutir pela primeira vez a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular, em um congresso que começa hoje na capital.
“Cada vez mais estudos apontam essa associação benéfica. Os resultados ainda não são definitivos, mas merecem ser discutidos”, diz o cardiologista Álvaro Avezum, diretor da divisão de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Existem algumas teorias para explicar por que as pessoas religiosas têm menos doença cardiovascular. A principal delas, de acordo com Avezum, é o controle do estresse.
“O estresse aumenta os níveis de cortisol no sangue. Isso eleva a pressão arterial e pode provocar taquicardia -fatores de risco para problemas cardiovasculares. As pessoas espiritualizadas têm maior convivência social e enfrentam os problemas da vida de maneira mais fácil, gerenciam melhor o estresse”, diz.
O psicólogo José Roberto Leite, do departamento de Psicobiologia da Unifesp, concorda. “Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro.”
Resultados controversos
O geriatra Giancarlo Lucchetti, do Departamento de Neurologia da Unifesp, diz que a dobradinha religiosidade e espiritualidade sempre esteve muito próxima da saúde, embora haja conclusões controversas. “Há estudos que mostram benefícios,outros não. Mas a religiosidade é benéfica não apenas para o coração, mas para a saúde como um todo.”
Lucchetti fez um levantamento com 110 pacientes idosos que estavam em reabilitação na Santa Casa de São Paulo. Aqueles que eram mais religiosos tiveram uma melhora mais rápida no tratamento e relataram ter mais qualidade de vida, segundo o médico. Ele alerta, porém, para o fato de que a religião pode atrapalhar o paciente, dependendo da abordagem: “Muitas pessoas acham que um problema de saúde acontece porque estão sendo punidas, porque Deus as abandonou. Isso provoca desfechos piores no tratamento e maior índice de depressão”.
Religiosidade, sozinha, não faz milagre, como lembra o cardiologista Marcos Knobel, do hospital Albert Einstein: “Quem só se dedica à religião e esquece de outros fatores não estará mais protegida do que alguém que cuida da saúde, mas não é tão religioso”.
Fonte: Folha / Gospel+
Dois estudos internacionais indicam que a religiosidade pode proteger da morte por problemas cardíacos e de doenças como hipertensão. Um, constatou, entre os religiosos, um menor número de mortes por doenças do coração, o outro que, atividades religiosas diminui o risco de hipertensão.
Por 30 anos, médicos norte-americanos acompanharam a saúde cardiovascular de 6.500 adultos que não apresentavam fatores de risco (obesidade, tabagismo etc.). Constataram menor número de mortes por doenças do coração entre os que seguiam alguma religião.
Outro estudo americano, realizado pela Universidade de Duke com 3.963 pessoas, concluiu que a leitura de textos religiosos, a prática de oração ou a participação em cultos reduziu em 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão. Com base nesses resultados, a Sociedade de Cardiologia de São Paulo vai discutir pela primeira vez a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular, em um congresso que começa hoje na capital.
“Cada vez mais estudos apontam essa associação benéfica. Os resultados ainda não são definitivos, mas merecem ser discutidos”, diz o cardiologista Álvaro Avezum, diretor da divisão de pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Existem algumas teorias para explicar por que as pessoas religiosas têm menos doença cardiovascular. A principal delas, de acordo com Avezum, é o controle do estresse.
“O estresse aumenta os níveis de cortisol no sangue. Isso eleva a pressão arterial e pode provocar taquicardia -fatores de risco para problemas cardiovasculares. As pessoas espiritualizadas têm maior convivência social e enfrentam os problemas da vida de maneira mais fácil, gerenciam melhor o estresse”, diz.
O psicólogo José Roberto Leite, do departamento de Psicobiologia da Unifesp, concorda. “Pessoas que têm uma crença religiosa costumam alimentar expectativas positivas em relação ao futuro.”
Resultados controversos
O geriatra Giancarlo Lucchetti, do Departamento de Neurologia da Unifesp, diz que a dobradinha religiosidade e espiritualidade sempre esteve muito próxima da saúde, embora haja conclusões controversas. “Há estudos que mostram benefícios,outros não. Mas a religiosidade é benéfica não apenas para o coração, mas para a saúde como um todo.”
Lucchetti fez um levantamento com 110 pacientes idosos que estavam em reabilitação na Santa Casa de São Paulo. Aqueles que eram mais religiosos tiveram uma melhora mais rápida no tratamento e relataram ter mais qualidade de vida, segundo o médico. Ele alerta, porém, para o fato de que a religião pode atrapalhar o paciente, dependendo da abordagem: “Muitas pessoas acham que um problema de saúde acontece porque estão sendo punidas, porque Deus as abandonou. Isso provoca desfechos piores no tratamento e maior índice de depressão”.
Religiosidade, sozinha, não faz milagre, como lembra o cardiologista Marcos Knobel, do hospital Albert Einstein: “Quem só se dedica à religião e esquece de outros fatores não estará mais protegida do que alguém que cuida da saúde, mas não é tão religioso”.
Fonte: Folha / Gospel+