Nesta segunda-feira, completou-se um ano de um triste episódio na Igreja Renascer em Cristo. Em 18 de janeiro de 2009 o teto da sede da igreja, no bairro do Cambuci, em São Paulo, desabou durante o intervalo entre dois cultos, vitimando nove pessoas. A dor e o sentimento da perda foram lembrados um ano depois pelo apóstolo Estevam Hernandes, presidente da igreja. Na entrevista, concedida com exclusividade a revista IGREJA, o líder lembrou parte de um dos episódios mais triste da história da denominação.
Durante entrevista publicada com exclusividade em novembro de 2009 pela revista Igreja, o líder da Renascer disse que encontrou uma igreja forte. “Quando cheguei, encontrei a igreja extremamente fortalecida e firmada. Uma Renascer muito mais madura e guerreira. Foi uma satisfação muito grande encontrar isso. É uma coisa muito especial de Deus aquilo que a gente tem vivido e a Igreja tem produzido”.
Hernandes acusa a imprensa de ter feito um cobertura maliciosa. “É claro e evidente que foi tudo um perseguição dirigida e estruturada, algo com objetivo” lamentou o apóstolo, se referindo as manchetes publicadas em muitos jornais. “Graças a Deus, nosso povo não é manipulável, é consciente. Nós sabemos que há sempre discriminação e interesses”.
Um ano após a tragédia, a reconstrução da igreja permanece embargada. Em agosto de 2009, as obras chegaram a ser autorizada pela prefeitura de São Paulo, mas quatro meses depois o Ministério Público do Estado decidiu nova interrupção, sob a alegação de a igreja não atende algumas determinações e “traz uma série de prejuízos ambientais e urbanísticos”. Um dos quesitos utilizados como prova é a quantidade de freqüentadores da Igreja, que segundo a Promotoria, excede a capacidade da igreja.
Segundo o laudo do IC (Instituto de Criminalística) e do LEM (Laboratório de Estruturas e Materiais Estruturais) da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), o desabamento ocorreu devido a falhas da reforma da estrutura de suporte das telhas e falta de reforços metálicos em uma das tesouras (estruturas triangulares de sustentação das telhas). Na época, o advogado da Renascer, Luiz Flávio Borges D’Urso, que também preside a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo, afirmou que o laudo isentava a igreja da responsabilidade pelo acidente.
Fonte: Creio / Gospel+
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