Neher e Rocha moravam em Porto Alegre e, há três meses, vieram morar em Mogi, segundo eles, a pedido de um representante da igreja. "Fomos convidados para ajudar em uma comunidade terapêutica. Largamos tudo para nos dedicarmos a esse programa e o combinado era que tivéssemos uma casa aqui em Mogi para morar", explicou Neher.
Assim que o casal chegou à cidade, em janeiro, foi morar no sítio Xangrilá. No entanto, no início de março, o pastor teria informado que eles passariam a morar em outro imóvel, com outros funcionários e dependentes químicos. "Eles sempre souberam que nós tínhamos uma união estável. Quando deixei isso mais claro ainda, praticamente nos expulsaram de lá".
Ontem, o casal e o advogado Eduardo Piza Gomes de Mello foram até o 2° DP, em Brás Cubas, onde entregaram a representação contra os representantes da instituição. "Também vamos entrar com uma representação na Secretaria de Justiça para pedir a suspensão das atividades clínicas e da igreja. Podemos fazer isso com base em uma lei que diz que, quando a instituição pratica atos de discriminação em relação à orientação sexual, está sujeita a multas e suspensão das atividades", explicou o advogado.
Fonte: Mogi News
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